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Comissão Especial: Deputados visitam o Instituto do Câncer Infantil

  • Foto do escritor: Comunica Franciane Bayer
    Comunica Franciane Bayer
  • 7 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura


Na manhã desta quarta-feira (6), os deputados membros da Comissão Especial do Câncer Infantil e Adolescente no RS realizaram visita técnica ao Instituto do Câncer Infantil (ICI), em Porto Alegre. Compuseram a comitiva o deputado Dr. Thiago Duarte (DEM - presidente da CECIA), o deputado Gaúcho da Geral (PSD - vice-presidente da CECIA), a deputada Franciane Bayer (PSB - relatora da CECIA) que foram recebidos pelo presidente do ICI, o médico oncologista infantil Dr. Algemir Brunetto e pela gerente institucional Valéria Foletto.


Também acompanharam a comitiva assessores do deputado Vilmar Lourenço. A visita guiada com os deputados visitou os quatro andares da sede do ICI, áreas de recreação, educação, bibliotecas, áreas dedicadas a assistência às famílias dos pacientes, a captação de recursos e de pesquisa em oncologia infantil. O ICI fomenta a multidisciplinaridade na assistência e a capacitação de centros de tratamento em oncologia pediátrica, desde cozinha comunitária, oficina de pulseiras, armazenamento e distribuição de alimentos, aulas de inglês, até áreas de pesquisa em biologia molecular e informática para medicina. “Nos mudamos para esta sede nova em 2016, ela tem 900m² e é o resultado de 28 anos de atividade” explicou o presidente, Dr. Brunetto. “Nosso foco é no aumento dos índices de cura” disse Brunetto.


Após a visita guiada os parlamentares sentaram à mesa de reuniões para ouvir a apresentação do Dr. Algemir Brunetto. “Crianças tratadas fora de centro especializado e fora de protocolo a probabilidade de sobrevida é de 19%, fora de centro especializado e dentro de protocolo de boas práticas clínicas o índice de sobrevida sobre para de 40%, crianças tratadas em centro especializado e dentro de protocolo têm 58% de chances de sobreviver”, afirmou Brunetto.


“Seja o hospital de Caruaru e Pernambuco, seja o Hospital de Clínicas de Porto Alegre ou o Hospital Albert Einstein, eles tem que oferecer a mesma sequência de procedimentos para que se obtenha um resultado positivo” explicou Dr. Brunetto sobre o que faz um tratamento ter sucesso, “o expertise de um centro de oncologia pediátrica dificilmente se desenvolve com menos de 30 casos anos, alguns dos 18 centros de tratamento no RS” relatou. “No centro oncológico do Hospital Conceição, que tinha 40 anos, o qual vocês vão visitar, os leitos ainda eram só de tamanho pequeno, muitas crianças ficavam com as pernas, os acompanhantes ficavam dias em cadeiras comuns, duras, ou cadeiras de praia, não tinha nem ar condicionado. Depois da reforma que promovemos funcionários que iriam se aposentar mudaram de ideia, resolveram trabalhar mais” relatou Brunetto sobre a colaboração com o Hospital Conceição.


“Nossa ideia é incrementar a ideia de uma rede em tratamento oncológico infantil, hoje cada um se vira do jeito que der, para mandar uma lâmina de Caxias para cá, para avaliação de um médico não pode, o modelo está engessado” comentou Brunetto sobre as dificuldades de que os pacientes possam ir de um hospital para o outro em etapas diferentes do seus tratamentos, se beneficiando do que cada centro tem de mais específico. “Hoje um paciente entra no sistema através de um posto de saúde e é encaminhado aleatoriamente para um dos 25 centros de tratamento oncológico no RS, sejam eles centros de referência ou não, é justo isso?” criticou Brunetto. “Que critério é esse é usado se o paciente vai para este hospital ou aquele hospital?” questionou o presidente “um paciente de câncer infantil pode levar 30 dias para ser encaminhado para o tratamento correto, em 30 dias perdemos 30% dos pacientes” finalizou Brunetto.


Com informações de Luciano Medina Martins - MTE12262

 
 
 

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