Deputada se manifesta sobre decisão judicial que suspendeu o retorno das aulas presenciais
- Comunica Franciane Bayer
- 26 de abr. de 2021
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A deputada estadual Franciane Bayer (PSB) usou suas redes sociais, neste domingo (25), para manifestar sua contrariedade quanto a decisão da Justiça de suspender o retorna das aulas presenciais da educação infantil e séries iniciais do ensino no Estado, previsto para esta segunda-feira (26). A deputada destacou que a autorização da abertura das escolas não determina a obrigatoriedade de as famílias levarem seus filhos. “Entretanto, é preciso entender que muitos pais e mães estão trabalhando normalmente, o comércio está voltando a funcionar. O que essas famílias fazem com as crianças? Não são todos que tem um parente próximo ou alguém de confiança que possa assumir a responsabilidade de ficar com essas crianças ou condições financeiras para pagar alguém para a função”. Franciane reforçou, ainda, que muitas mulheres estão perdendo seus empregos por não terem opção. “Isto não é discurso, é fato. Uma mãe que não tem onde deixar o filho, faz o que? Ela tem que largar o seu emprego, porque a prioridade é sim o seu filho”, disse ao salientar que não é favorável a abrir tudo sem controle, mas que, neste caso, as pessoas têm que ter a oportunidade de decidirem o que é melhor para suas famílias.
Na avaliação da parlamentar, a escola é um lugar onde a criança fica bem cuidada e onde os protocolos são seguidos à risca. “Respeito aqueles que acham não ser o momento de levar seus filhos à escola e podem ficar com eles em casa e tem estrutura para que assistam as aulas. Mas as pessoas vivem realidades diferentes e isso deve ser levado em consideração”. A deputada criticou a postura do Judiciário, que, na sua interpretação ignora as decisões dos poderes Executivo e Legislativo, embasadas em estudos e que a dialogam com a tarefa que lhes foi dada nas urnas de representar a população.
A situação das escolas, com o imbróglio, também foi lembrada pela deputada Franciane. “Muitas escolas estão lutando com dificuldade para se manterem abertas e se prepararam para a reabertura, investindo na higienização, na compra de alimentos para a semana. Essa insegurança jurídica é inaceitável e causa prejuízos a todos. Vamos acordar para a realidade. É muito fácil para quem está em casa, com seu salário garantido, dizer que as aulas não podem retornar”.
Para encerrar, reforçou sua sugestão encaminhada ao Governo na última semana de decretar bandeira vermelha em todo o Estado, com a suspensão temporária da cogestão. “O comércio, bares e restaurantes estão funcionando com a bandeira vermelha. Qual a razão para a educação ficar de fora? A criança pode ir ao shopping, pode ir aos restaurantes, às praças. Mas à escola não pode”, criticou.
Foto: Reprodução redes sociais
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