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Setembro Verde: audiência pública debaterá realidade dos transplantes e transplantados no RS

  • Foto do escritor: Comunica Franciane Bayer
    Comunica Franciane Bayer
  • 8 de set. de 2021
  • 3 min de leitura

No próximo dia 22 de setembro, a Comissão de Saúde e Meio Ambiente irá realizar uma audiência pública, proposta pela deputada estadual Franciane Bayer, para debater a situação dos transplantes de órgãos e tecidos e dos transplantados no Estado. O requerimento foi aprovado, por unanimidade, na reunião da Comissão desta quarta-feira (8). “Considerando o atual cenário de pandemia, onde os atendimentos e fluxos do sistema de transplantes sofreram significativas alterações, precisamos discutir este tema que impacta a vida dos gaúchos”, destaca a deputada que é presidente da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos.


Segundo levantamento da ABTO, o número de doadores de órgãos caiu 26% no país, em 2021, devido à pandemia de Covid-19. Os procedimentos mais afetados foram os de pulmão (62%), rim (34%), coração (34%) e fígado (28%). O risco de contaminação e a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em decorrência do coronavírus foram as principais razões da queda. Dados disponibilizados pela Secretaria Estadual da Saúde, atualizados até maio de 2021, apontam um total de 2.172 pessoas na lista de espera por um transplante. Destas, 1076 pessoas aguardavam por transplante de rins.


Para audiência serão convidados representantes das seguintes órgãos e instituições: Secretaria Estadual de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde, em especial agentes da atenção básica, Central de Transplantes da Secretaria de Estado, Hospitais e Clínicas que possuem o serviço de nefrologia, Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Conselho Regional de Medicina, Associação Médica do Rio Grande do Sul, Sociedade Gaúcha de Nefrologia, Sociedade Brasileira de Nefrologia, Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil, Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Sociedade Brasileira de Diabetes, Escola de Saúde Pública RS, Rim Viver – Associação de Pacientes Renais Crônicos, ONG Via Vida Doe Órgãos, Projeto Vidas em Jogo, e o transplantado James Cassiano.


Depoimento

Durante os assuntos gerais, também por convite da deputada Franciane Bayer, o transplantado de coração, James Cassiano, trouxe um relato de quem esperou e vivenciou o processo de transplantes. “Estamos no Setembro Verde, um mês para falarmos e incentivarmos a doação de órgãos. E precisamos falar sobre o assunto, em especial com nossos familiares que são quem decide na hora da doação”, reforçou a deputada.


“A conscientização de órgãos e tecido é uma campanha muito importante para mim que, no ano de 2019, descobri uma patologia cardíaca que me deixou com apenas 20% do funcionamento do coração, sendo o transplante a indicação”. O relato é do James que disse não saber nada sobre o assunto na época. “A partir daí, assumi a bandeira e passei a trabalhar na conscientização das pessoas sobre o tema que acabam não tendo muito acesso a informações”.


Em janeiro de 2020, após seis meses hospitalizado, o tão esperado coração de James chegou e ele realizou o transplante com sucesso. “Ao tomar conhecimento da Frente Parlamentar, procurei a deputada Franciane para me engajar nas ações, pois entendo ser muito importante o envolvimento de todos para levantar esta bandeira e falar sobre as dificuldades que enfrentamos, antes, durante e após os transplantes, seja no que diz respeito a reinserção no mercado de trabalho ou no acesso ás medicações”.


Segundo seu relato, muitas pessoas no interior não têm acesso a informações sobre as doações de órgãos, de como se tornar um doador ou como são realizados os transplantes. “Antes nós tínhamos o indicativo de ser doador na documentação, mas, atualmente, a nossa Constituição diz que quem decide no final é a nossa família. Por isso, é tão importante levarmos ao conhecimento de todos as informações para que possamos ajudar e dar oportunidades a quem precisa. O sim salvou a minha vida e me deu esperança para viver e lutar pelos meus sonhos, pela minha família e, também, pelas pessoas que precisam”.

 
 
 

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